A Grande Missão: O Planeta das Luzes Cantantes Por: Contadora de Estrelas Intergalácticas
Início – Estação Espacial Arco-Íris A Estação Espacial Arco-Íris flutuava como um enorme brinco de pérolas multicoloridas na órbita de Tera, a capital da Aliança Estelar. Lá dentro, a tripulação jovem da nave Fada-Cósmica se preparava para sua primeira missão real.
Captain Maya ajeitou o distintivo dourado no colarinho lilás e respirou fundo. Ela tinha treze anos, olhos castanhos brilhantes e um cabelo trançado com pequenos fios luminosos. Ao seu lado, Engineer Zack, de doze anos, ajeitava seus óculos holográficos enquanto conferia listas intermináveis de suprimentos. Seus cabelos ruivos pareciam labaredas sob as luzes neon.
“Capacetes checados, baterias checadas, biscoitos de nebula checados!” anunciou Engineer Zack, dando um joinha.
Do outro lado do corredor reluzente, o alien guide Blip flutuava como uma bolha de sabão azul-turquesa. Seus olhos eram dois círculos dourados grandes, e sua voz soava como sinos de cristal.
—Estou vibrando de curiosidade! —Blip balançou três tentáculos suaves. —O planeta Lumina foi descoberto ontem. Ninguém da Aliança jamais pousou lá. É nossa chance de fazer amigos entre as estrelas!
A bordo da Fada-Cósmica, a IA robótica chamada Estrelinha acendeu luzes verdes.
“Partida autorizada. Rumo a Lumina, setor 42-L.”
A nave disparou num rastro de glitter violeta, deixando para trás as torres flutuantes da estação. Através do para-brisa holográfico, as crianças viraram-se para trás e acenaram para seus familiares em plataformas transparentes. Captain Maya sentiu a barriga formigar de nervos e entusiasmo.
Meio – A Viagem Cintilante Durante a viagem de três dias-luz, Engineer Zack ajustou os escudos de plasma, Blip ensinou Captain Maya a dizer “Olá, queremos ser amigos!” na linguagem de luz dos Luminianos, e todos jogaram xadrez anti-gravidade.
De repente, sirenes suaves tocaram.
“Objeto estranho à frente,” sussurrou Estrelinha.
Na tela apareceu um asteroide coberto de cristais rosa que pulsavam como corações. Um pequeno alienígena felino, coberto de escamas prateadas, flutuava ao lado dele, acenando freneticamente.
—Precisamos investigar! —decidiu Captain Maya.
Engineer Zack acionou o bote de resgate. Quando se aproximaram, o alien felino (que disse chamar-se Miau) explicou em gestos que seu pet-cápsula estava preso no asteroide.
Os três trabalharam juntos: Blip criou um campo de força suave, Engineer Zack usou seu laser ajustável, e Captain Maya pilotou com cuidado. Em minutos, libertaram o pequeno escamado. Miau agradeceu-lhes com um chocalho de cristais que brilhou como estrela cadente.
—Vocês são confiáveis —disse Miau antes de saltar para o hiperespaço, deixando um rastro de poeira de cometa.
Captain Maya guardou o cristal no bolso como lembrança.
Chegada a Lumina Lumina surgiu como uma joia envolta em auroras verdes e lilases. Montanhas translúcidas brilhavam, e rios de luz líquida serpenteavam entre florestas de cristais cantantes. A Fada-Cósmica aterrou numa planície coberta de flores que tilintavam ao vento.
Logo, três Luminianos – seres feitos de luz sólida em tons de esmeralda, safira e rubi – avançaram flutuando. Seus corpos emitiam melodias suaves.
O primeiro, alto e azul-turquesa, projetou símbolos luminosos: “Bem-vindos, viajantes. Sou Sombra-que-Dança.”
O segundo, curto e dourado, acrescentou: “Sou Eco-que-Canta.”
O terceiro, rosa e brilhante, complementou: “Sou Brisa-que-Acorda.”
Captain Maya repetiu o cumprimento em luz que Blip ensinou. Os Luminianos tilintaram felizes, criando arcos-íris no ar.
—Convidamo-los para nossa Cidade-Canção —disse Sombra-que-Dança.
A caminhada foi mágica: flores giravam como carrosséis de luz, passaros de cristal zumbiam melodias, e o chão vibrava como tambor. Mas na entrada da cidade, uma cúpula translúcida bloqueava o caminho.
Eco-que-Canta explicou que, há muito tempo, visitantes haviam ferido sua fonte de energia. Desde então, a cúpula exigia que qualquer novo amigo provasse confiança antes de entrar.
—Como provamos confiança? —perguntou Engineer Zack.
Brisa-que-Acorda projetou um labirinto holográfico de luz ao redor deles.
—Devem atravessar juntos, ajudando-se sem deixar ninguém para trás.
O Desafio do Labirinto de Luz As paredes do labirinto brilhavam em cores trocadas a cada dez segundos. Captain Maya liderou, segurando um cordão de plasma brilhante que Engineer Zack inventou.
Logo, enfrentaram um buraco de luz escura. Blip tentou flutuar sobre, mas o campo empurrou-o para baixo.
—Meu anti-gravity não funciona aqui! —disse Blip, assustado.
Captain Maya segurou a mão de Blip e puxou-o de volta.
—Confia em mim. Respira fundo.
Engineer Zack rapidamente montou uma ponte portátil de energia. Com cuidado, cada um atravessou. No meio do caminho, piso começou a desaparecer.
—Segurem-se! —gritou Captain Maya.
Os três formaram uma corrente: mão em mão, tentáculo em braço, mentes em sintonia. Quando a última plataforma sumiu, Eco-que-Canta, observando do lado de fora, projetou um feixe de luz que solidificou o caminho.
—Vocês confiaram um no outro —cantou Eco. —A cúpula sente.
Chegaram a uma clareira onde uma fonte de luz pura jorrava para cima. Sombra-que-Dança explicou que a fonte alimentava toda a cidade. Mas havia um cristal quebrado no centro.
—O cristal precisa ser substituído, mas exige toque simultâneo de três corações diferentes.
Captain Maya colocou a mão; Engineer Zack colocou a mão por cima; Blip envolveu ambos com tentáculos calorosos. A luz explodiu num espetáculo de arco-íris. A fonte cantou uma melodia alegre, e a cúpula se dissolveu.
Os Luminianos cercaram os visitantes, tocando-lhes os ombros com raios de calor.
—Confiança é a ponte entre mundos —disse Sombra-que-Dança. —Agora vocês são Guardiões-Convidados de Lumina.
Exploração e Celebração A Cidade-Canção era um labirinto de cúpulas translúcidas onde Luminianos ensaiavam sinfonias de luz. Cada rua tinha um tema: uma vibrava em verde-menta, outra em rosa-pêssego.
Em praça central, uma grande tela holográfica mostrava constelações. Brisa-que-Acorda apresentou o Conselho de Luz: sete Luminianos anciãos em tons pastel.
—Queremos aprender sobre cooperação entre espécies —disse Captain Maya.
Um ancião trocou a cor para azul escuro.
—Contem-nos suas formas de confiança.
Captain Maya compartilhou como ela e Engineer Zack haviam montado a Fada-Cósmica juntos desde pequenos, aprendendo a ouvir ideias um do outro. Engineer Zack mostrou seus planos holográficos de robôs-ajudantes que respeitavam todas as culturas. Blip dançou uma roda-luz explicando que na sua colônia, cada um flutua em círculos iguais para mostrar igual valor.
Os Luminianos tilintaram em aplauso.
Eco-que-Canta convidou-os para um festival noturno. Flores de luz se abriram, criando palcos flutuantes. Capitães de outras naves apareceram em holoconferência: um robô-cozinheiro de Marte, uma bióloga and