**João, Maria e o Pé de Feijão Mágico**
**Introdução: O Feijão Encantado**
Era uma vez, em uma pequena vila cercada por uma floresta mística cheia de árvores que sussurravam e animais que falavam, dois irmãos muito curiosos chamados **João** e **Maria**. Eles adoravam explorar os segredos da **Floresta Encantada**, onde borboletas brilhavam como pequenas lanternas e as flores cantavam canções doces ao vento.
Um dia, enquanto brincavam perto de um riacho cintilante, encontraram um velho sapo de chapéu de folhas.
— *Olá, pequenos aventureiros!* — disse o sapo, piscando um olho dourado. — *Estão procurando uma aventura? Tenho algo especial para vocês.*
Ele tirou de debaixo de uma folha um **feijão brilhante**, que pulsava como um coração de luz.
— *Plante este feijão sob a luz da lua cheia,* — sussurrou o sapo, — *e ele os levará a um lugar maravilhoso!*
João e Maria agradeceram e, naquela noite, plantaram o feijão no quintal de sua casinha. Mal sabiam eles que, ao amanhecer, algo incrível aconteceria...
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**Meio: A Escada para as Nuvens**
Na manhã seguinte, os irmãos acordaram com um barulho de *trem-trem-trem* vindo do quintal. Quando correram para ver, ficaram boquiabertos: o feijão havia crescido numa **gigantesca trepadeira**, tão alta que desaparecia nas nuvens!
— *Vamos subir!* — disse João, animado.
— *Mas e se for perigoso?* — perguntou Maria, segurando a mão do irmão.
— *Não se preocupem,* — uma voz doce ecoou. Era a **Árvore Sábia**, uma velha figueira com olhos bondosos. — *Lá em cima, vocês encontrarão **Gigante Borla**, um gigante gentil, e seu **Amigo Mágico**, um passarinho falante que os guiará. Mas lembrem-se: a verdadeira magia está na amizade.*
Com coragem, os dois começaram a escalar. Quanto mais subiam, mais mágico tudo ficava: folhas que riam, gotas de orvalho que contavam piadas e até uma nuvem fofa que os ajudou a pular para o topo.
Quando chegaram, viram um **castelo flutuante** feito de algodão-doce e nuvens coloridas. Lá estava **Gigante Borla**, enorme, mas com um sorriso tão caloroso quanto o sol.
— *Bem-vindos, pequenos amigos!* — ele disse, com uma voz que fazia as nuvens vibrarem. — *Eu e meu **Amigo Mágico**, o passarinho Zinho, estávamos esperando por vocês!*
Zinho, um beija-flor que brilhava como arco-íris, pousou no ombro de Maria.
— *Vocês vieram no momento perfeito!* — ele chilreou. — *Precisamos de ajuda para salvar o **Jardim das Amizades**, onde as flores mágicas estão murchando porque os gigantes esqueceram de cuidar um do outro.*
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**Conflito: O Jardim que Precisava de Amor**
João e Maria seguiram Borla e Zinho até o jardim, onde as flores, antes coloridas, agora estavam cinzas e tristes.
— *Os gigantes costumavam se reunir aqui para cantar e contar histórias,* — explicou Borla, com os olhos marejados. — *Mas cada um foi para seu canto, e o jardim perdeu sua magia.*
Maria, com seu coração bondoso, teve uma ideia:
— *Se a magia vem da amizade, então precisamos reunir todos novamente!*
João concordou e, com a ajuda de Zinho, voaram pelas nuvens convocando os gigantes: havia a **Giganta Flora**, que tecia tapetes de neblina, o **Gigante Trovão**, que fazia música com as tempestades, e até a **Giganta Lua**, que guardava segredos nas estrelas.
No começo, os gigantes estavam desconfiados.
— *Por que devemos nos reunir?* — resmungou Trovão.
— *Porque sozinhos, até os maiores podem se sentir pequenos,* — disse João, corajosamente.
Maria acrescentou: — *E juntos, vocês podem trazer a magia de volta!*
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**Clímax: A Canção da Amizade**
Um a um, os gigantes começaram a se lembrar dos velhos tempos. Borla pegou seu violão de nuvens, Flora trouxe chá de pétalas, e Trovão começou a bater palmas, criando uma melodia.
João e Maria, de mãos dadas, cantaram uma canção simples, mas cheia de amor:
*"Amigo é pra cuidar,* *Pra rir, pra compartilhar,* *Não importa o tamanho,* *O coração é que é gigante!"*
À medida que a música ecoava, as flores do jardim **brilharam** novamente, desabrochando em cores mais vivas do que nunca. Até as nuvens dançavam!
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**Conclusão: O Presente Mais Valioso**
Antes de partirem, Gigante Borla deu aos irmãos um presente especial: **um pequeno feijão dourado**.
— *Sempre que precisarem lembrar que a amizade é a maior magia, plantem este feijão,* — ele disse.
Zinho, o Amigo Mágico, pousou no ombro de João.
— *E se algum dia sentirem saudade, nós estaremos aqui, nas nuvens, esperando por vocês!*
Quando desceram pelo pé de feijão, ele desapareceu suavemente, deixando apenas uma lembrança calorosa em seus corações.
Naquela noite, sob o céu estrelado, João e Maria sabiam que haviam aprendido algo **muito mais valioso** que tesouros: **a verdadeira amizade nunca murcha, só cresce... como um pé de feijão até as nuvens.**
**Fim.**
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**Moral da História:** *Amizade é como um jardim – precisa de cuidado, risadas e amor para florescer. Não importa se você é pequeno ou gigante, o que conta é o tamanho do seu coração!*
*(História adaptada para crianças de 3-6 anos, com elementos mágicos, lição sobre amizade e finais felizes!)* 🌱✨